17.9.10

Musica Ambiente

DISCUTINDO O VMB   E A MALDIÇÃO DOS FÃ-CLUBES!

Estamos cá de volta falando sobre música e especialmente o Video Music Brasil da MTV. Há alguns anos,  a escolha feita por especialistas agora é decidida pelo público. A banda Restart leva os grandes prêmios da noite. Aí perguntamos todos: Até que ponto a ação de fã-clubes pode estragar uma premição e deixar de fora verdadeiros merecedores em troca da vontade insana de fãs que se pudessem votariam no seu artista preferido mesmo que a categoria fosse melhor buffet da festa?

Esse não foi o único destaque do VMB, a emissora paulista leva a discussão sobre a TV do futuro e as escolhas que podemos fazer sobre o que e como assistir. Programas  apresentados por artistas de outras emissoras foram muito bem sacados. Destaque para a Palmirinha apresentando o "IT MTV". Sim Palmirinha, é um bafo!



Entre os shows, Fresno em uma desafinada básica! Otto em uma performance interssantíssima. O Capital Inicial, ao que me parece (não ouvi o disco ainda)  resolveu crescer novamente e fazer um som mais aldulto. EM uma reunião estilo festa-estranha-com-gente-esquisita tocou Charlie Brown Jr e Raimundos comemorando os 20 anos da MTV. Alias que cabelo/maquiagem era aquele da Sabrina Parlatore? Parecia um travesti!



O show da banda OK Go pra  mim foi a decepção da noite. A banda trazida ao VMB por seus clipes inusitados sobe ao palco apenas tocando. Eu esperava uma performance mais original e fiquei sem paciência pra assistir. Troquei de canal.






O que não podia ser melhor foi Marcelo Adnet com sua Gaiola das Cabeçudas e a Gaiola das Popozudas, com um funk de letra original que só assistindo pra entender!


15.9.10

A Coisa

Companheiros, depois de uma longa ausência voltamos mais vorazes que um lobo, mais incômodos do que uma gonorreia. Estamos em ano eleitoral e embora estejamos há menos de um mês do 1º turno, muitas pessoas ainda não sabem em quem votarão ou se votarão.
Uns estão alheios, outros nem tanto. Alguns não alheios promoveram inclusive uma calorosa e pouco informativa discussão em nosso grupo virtual (tnsl@yahoogrupos.com.br). Entre as pedradas foram discutidos os efeitos de se anular o voto e sobre a esperança nos presentes candidatos.
Por ora, falemos sobre a anulação do voto. Há ainda quem acredite que anular o voto mais do protestar é reivindicar por uma nova eleição que deve acontecer caso seja atingido um determinado percentual de votos nulos.
Bem, a vigente lei eleitoral como toda lei neste país, tem um texto dúbio (ressalte-se que aqueles que elegemos são os mesmo que fazem estas leis da Fantástica Fábrica de Chocolate), ou seja, dá margem as mais diversas interpretações, entretanto em 2006, diante de uma torrente de pessoas adeptas e cada vez mais adeptas ao voto nulo, o STF, órgão hierarquicamente mais importante do Poder Judiciário brasileiro, decidiu em um processo posto à sua interpretação (lembrando que o STF é a última instância de todos os processos judiciais) decidiu que mesmo se mais de 50% do pleito eleitoral votar nulo, não teremos outra eleição com outros candidatos como era a ideia original do projeto de lei eleitoral. Hoje a única diferença entre o voto nulo e o voto em branco é dar ou não dar o seu voto a quem lidera na contagem da urna.
É de se concluir que o STF tomou uma decisão meramente política e nada jurídica, rasgando o princípio constitucional da democracia. Se em uma determinada eleição nos forem empurrados candidatos com os quais não concordamos ou que julgamos não serem capazes de fazer um trabalho ao menos decente (como por exemplo, o Tiririca, Romário, Bebeto, Mulher Melão, etc), elegeremos estes mesmos, sem opção. Benvindo à colônia chamada Brazil!, quer dizer, Vera Cruz!
A decisão do STF não espanta aos mais atentos visto que, o seu colegiado é escolhido pelo Presidente da República, portanto na prática o STF não é mais do que o Senado do Poder Judiciário.
Quanto à esperança, foi afirmado no referido grupo virtual que entre 23% dos membros Congresso Nacional foram indiciados ou condenadas criminalmente e foi afirmado também que isso seria facilmente resolvido votando-se nos outros 77% de membros que não forma indiciados ou condenados.
Que não se confunda 77% de pessoas, quer dizer políticos, que AINDA não foram indiciados ou condenados com 77% de políticos que não cometeram qualquer espécie de crime. Não ser condenado neste país significa apenas fator cronológico, com o tempo, eles serão, cedo ou tarde.
Peguemos como exemplo o fato de todo mundo ter um vizinho que não vale nada, popularmente citado como “mó 171 do caralho!” e que nunca foi preso. É lógico questionar que se um pé rapado consegue corromper sem ser preso por que alguém que tem poder econômico, político e social seria preso?
Ser honesto é mais do que não ser preso, mais do que parecer ser honesto, ser honesto é não se corromper não corromper a outrem. É também não permitir e fazer o possível para eliminar do seu planalto, aquele que corrompe a si e a outrem.
Pense bem antes de votar, analise a plataforma política dos candidatos, não se submeta a questões partidárias, eleja, ainda que dentro apenas do seu conceito, aquele que acreditas ser o melhor candidato. Ou em nenhum, caso quem concorra não atende àquilo que você considera importante atender.
Não aja na ingenuidade, pois do contrário, um desses corruptores infiéis o convenceram a ceder-lhe a sua “priega” e isso deve doer muito!

13.9.10

Dobradinha de melodia, amizade e poesia.

Ao longo dos mais de 16 anos de existência do fã-clube, fizemos parcerias que nos impulsionaram e que, muitas vezes, viabilizaram nossos projetos. Foram pessoas, grupos, bandas que enxergaram sinceridade e muita força de vontade em nossas ideias e projetos e que, por estarem na mesma sintonia da gente, embarcaram em cada aventura! Destes, sem dúvida, os mais parceiros (daqueles que dividem as vitórias e os prejus) são os meninos da banda Arte Profana

Amigos de longa data, a banda tocou em nossos eventos diversas vezes, bem como colaboramos nos eventos deles com exposições, divulgação, presença amiga. E foi através desta parceira que, mais uma vez, estivemos juntos para dar o pontapé inicial em um final de semana especialíssimo em março deste ano.

Dia 26/03, véspera da nossa Festa Urbana (vejam posts abaixo), alguns integrantes do fã-clube estiveram na Lona Cultural de Realengo (RJ) para somar energia e paixão legionária ao tributo realizado neste dia pela banda Arte Profana. O final de semana era de loucura absoluta com todos os preparativos para o nosso próprio evento e mais a vontade genuína de colaborar com nossos amigos profanos. Um acontecimento exemplar desta loucura toda é o fato de estarmos no ponto de encontro em Madureira (para quem não conhece é um bairro mega movimentado de comércio popular) e ali mesmo, no meio da rua, fomos contactados pela produção do Jornal Nacional para uma entrevista a ser gravada no dia seguinte para exibição também no dia seguinte. Um celular em cada orelha da Mychelle e outro no meu, conseguimos fechar quem participaria, horário, local e tudo mais. Ufa! E a sexta nem tinha começado direito ainda.

O que tínhamos combinado para a Lona Cultural era uma exposição de banners e bandeiras dedicada ao Renato Russo, grande homenageado do final de semana, e a venda da camiseta produzida pelo fã-clube especialmente para as comemorações do cinquentenário do poeta. Bom, foi só abrir a bolsa onde estavam as camisetas que os olhos dos legionários brilharam ainda na fila de espera para a entrada na Lona.

Começado o evento, mal tivemos tempo de arrumar o espaço da exposição, já que os legionários afoitos por novidade e movidos pela vontade de homenagear o eterno poeta da geração coca-cola, avançaram nas camisetas praticamente acabando com nosso estoque. Percebemos de imeditado que a noite seria especialíssima, pois a compra das camisetas traduzia um anseio maior, uma vontade ímpar de celebrar a vida e a obra do Renato.

No palco,  a noite começou com a Banda Covil. Com um passeio no pop rock brazuca e internacional, a banda aqueceu (precisava?) o público para, finalmente, o Arte Profana atacar. Para quem conhece a banda sabe o quanto eles mandam muito bem no tributo à Legião. Fãs da banda e músicos de talento (não necessariamente nesta ordem), o Arte faz um show de lavar a alma de qualquer legionário. O set list azeitado mesclou grandes sucessos com aquelas canções que "só você conhece". Rock 4x4, com as baladas de doer a alma que só a Legião tem. Enfim, sucesso absoluto e, sobretudo, a celebração do rock e poesia da Legião.

Mais uma noite inesquecível entre amigos, excelente música, sonhos se realizando, suor, lágrimas, tudo numa mesma legião de sentimentos.